«Segurança de cidadãos é prioridade» - TVI

«Segurança de cidadãos é prioridade»

  • Portugal Diário
  • 25 mar 2008, 19:34
Oliveira Pereira, director nacional da PSP (Foto Lusa/Miguel A. Lopes)

Oliveira Pereira tomou posse como novo director nacional da PSP

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O superintendente-chefe Oliveira Pereira tomou posse esta terça-feira como novo director nacional da PSP. O oficial com mais de 20 anos de experiência policial afirmou, em declarações aos jornalistas, que uma das suas principais prioridades é «garantir a segurança dos cidadãos» e acabar com o actual sentimento de insegurança.

O novo director nacional adiantou ainda que outra prioridade é «modificar a imagem da PSP». O oficial garantiu ainda que a polícia tem meios suficientes para responder à criminalidade actual. Oliveira Pereira reconheceu também alguma «angústia», uma vez que a expectativa criada na sua nomeação «é muito elevada». «Espero estar à altura», afirmou.

Governo confia na PSP

Nos seu discurso, Sócrates, afirmou a «confiança do Governo na PSP», apoiando as «mudanças absolutamente essenciais» para que o país esteja consciente de que tem uma força de segurança «apta a responder a qualquer ameaça nesta área», escreve a Lusa.

O chefe do Governo, que destacou o desempenho do director nacional cessante, o procurador da República Orlando Romano, sublinhou que «a política de segurança é absolutamente decisiva para reforçar a segurança dos cidadãos nas suas instituições e para reforçar a confiança dos cidadãos na sua democracia».

José Sócrates reafirmou «a vontade do Governo de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para construir uma PSP à altura do seu tempo, uma polícia que não ignora aquilo que são as novas ameaças e os novos desafios que se colocam à segurança».

Ao novo director nacional da PSP, de quem destacou as qualidades pessoais e profissionais, desejou o «maior sucesso no cargo» e argumentou que «a única coisa de que necessita para ter êxito e sucesso é ter sorte».

Criminalidade está «estável»

No final da cerimónia, Oliveira Pereira manifestou o seu contentamento por estarem previstos mais meios humanos e materiais «a curto e a médio prazo» para a PSP, sublinhando, no entanto, que o caminho passa por «racionalizar» os meios humanos existentes, que considera os necessários para o projecto da força de segurança.

Confrontando com a recente onda de criminalidade violenta, o superintendente chefe, que esteve vários anos à frente do Comando Metropolitano de Lisboa, vincou que «a criminalidade tem-se mantido estável e neste momento não há nada que indicie que esteja a aumentar ou que o grau de violência esteja também a aumentar».

Na cerimónia, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que também destacou o elevado profissionalismo e empenho do director nacional cessante, lembrou que «nos últimos três anos a PSP passou por mudanças e reformas que pronunciam novos desafios».

CLC
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