Imigração: estrangeiros aumentaram em Portugal - TVI

Imigração: estrangeiros aumentaram em Portugal

Brasileiros, ucranianos e cabo-verdianos diminuíram em 2007

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A população estrangeira a viver legalmente em Portugal aumentou cerca de quatro por cento no ano passado face a 2006, apesar de terem diminuído os imigrantes de Cabo Verde, Brasil e Ucrânia, revelam dados provisórios do SEF.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em 2006 viviam legalmente no país 420.189 imigrantes, número que aumentou no ano passado para 435.736.

As comunidades mais numerosas continuam a ser a brasileira, ucraniana e cabo-verdiana, que, no entanto, estão a optar por sair de Portugal.

Cerca de dois mil ucranianos deixaram o país no ano passado, vivendo actualmente 39.480.

O número de brasileiros diminuíu cerca de dois por cento, passando dos 68.013 em 2006 para 66.354 no ano passado.

Também a comunidade cabo-verdiana registou uma diminuição de cerca de dois por cento, enquanto em 2006 eram 65.515, no ano passado estavam inscritos no SEF 63.925.

Mais romenos

Os dados do SEF mostram que a comunidade que mais cresceu em Portugal é a oriunda da Roménia, que passou dos 11.431 para os 19.155.

O número de cidadãos do Reino Unido e da Espanha também aumentou, residindo no país 23.608 ingleses e 18.030 espanhóis.

De acordo com os dados, a comunidade brasileira continua a ser mais numerosa (66.354), seguindo-se a cabo-verdiana (63.925) e a ucraniana (39.480).

O número de angolanos (32.728) e de guineenses (23.733) é também significativo, salienta o SEF.

Dos 435.736 estrangeiros, 401.612 tinham, em 2007, autorização de residência, 5.741 autorização de permanência e 28.383 vistos de longa duração.

Mais homens do que mulheres

Os dados provisórios do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras referem também que vivem em Portugal mais homens (240.096) estrangeiros do que mulheres (195.640).

Uma grande parte dos imigrantes opta por viver no distrito de Lisboa (188.516), seguindo-se Faro (74.335), Setúbal (43.812) e Porto (28.013).
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