Crimes do Porto: equipa já foi criada - TVI

Crimes do Porto: equipa já foi criada

PGR não divulga nomes por «motivos de segurança» e faz esclarecimentos

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O Procurador-geral da República decidiu não divulgar o nome das pessoas que integram a equipa encarregue de investigar a criminalidade na noite do Porto, adiantou ao PortugalDiário fonte da PGR, justificando a decisão com «motivos de segurança».

Além da procuradora Helena Fazenda, outros dois magistrados do DCIAP, João Melo e Vítor Magalhães, integram a equipa nomeada por Pinto Monteiro, sendo que nenhum dos três se encontra a trabalhar em exclusividade nestes processos, conforme noticiou ontem o PortugalDiário.

Além destes magistrados há também, pelo menos, um procurador-adjunto, bem como elementos da PJ, da PSP e da ASAE.

A Procuradoria-geral da República emitiu esta terça-feira um comunicado a esclarecer que já foi constituída a equipa que está a investigar os 82 inquéritos e apensos, directa ou indirectamente relacionados com os crimes ocorridos na noite do Porto. Tal investigação está a ser feita «de forma integrada e coordenada, o que ainda não tinha sido feito», sublinha a nota informativa.

Contrariando notícias divulgadas na imprensa que davam conta de várias recusas policiais aos convites formulados, o comunicado esclarece que todos os elementos policiais que integram a equipa «foram os únicos a serem indicados e escolhidos», tendo aceite de imediato.

As investigações estão em curso e o grupo criado vem reforçar os meios do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, organismo do Ministério Público que abrange todo o território nacional e que tem competência para investigar esta criminalidade.

No comunicado, a PGR lamenta a «poderosa e orquestrada contra-informação, que, quase sempre a coberto do anonimato, invade órgãos de comunicação social» e assegura que esta «não conseguirá impedir o Ministério Público de investigar em profundidade a referida criminalidade, não só no que respeita aos executantes, mas também relativamente aos eventuais chefes, ligações e cumplicidades, já que ninguém goza do estatuto de impunidade num Estado de Direito».
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