Cancro: DGS não aprova tratamentos experimentais no estrangeiro - TVI

Cancro: DGS não aprova tratamentos experimentais no estrangeiro

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Direção-Geral da Saúde refere-se, por exemplo, às vacinas de células dendríticas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) avisou esta quinta-feira que não lhe devem ser feitos pedidos de aprovação para tratamentos do cancro no estrangeiro, que tenham caráter experimental, como os das vacinas de células dendríticas.

«Os pedidos de autorização para assistência médica no estrangeiro relativos a tratamentos de caráter experimental, de eficácia ainda não comprovada cientificamente, nomeadamente o tratamento com vacinas de células dendríticas, não devem, por razões éticas, ser submetidos a aprovação da Direção-Geral da Saúde», refere uma orientação publicada no site da DGS.

Assinada pelo diretor-geral da Saúde, Francisco George, a nota refere que têm chegado à DGS pedidos de autorização para assistência médica no estrangeiro, visando tratamentos com aquelas vacinas.

A informação sobre este tratamento com vacinas de células dendríticas tem sido divulgada pela comunicação social, sem estar baseada em provas científica, diz a DGS.

Na orientação, Francisco George frisa que este tratamento tem ainda «natureza completamente experimental» e lamenta que as informações que têm sido divulgadas alimentem esperanças numa população «particularmente vulnerável», como os doentes oncológicos.
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