Dakar: Governo lamenta cancelamento - TVI

Dakar: Governo lamenta cancelamento

  • Portugal Diário
  • 4 jan 2008, 15:29

Silva Pereira elogiou a organização portuguesa da prova de todo-o-terreno

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O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, lamentou hoje a anulação do Lisboa-Dakar2008, por motivos de segurança, que diz respeitar, tendo ainda elogiado a organização portuguesa da prova de todo-o-terreno, noticia a Lusa.

A Amaury Sports Organisation (ASO), promotor da prova, anunciou hoje a anulação do Lisboa-Dakar2008, depois de o Governo francês ter avisado a organização que haviam ameaças directas à realização da prova.

«O Governo português lamenta profundamente, mas respeita decisão de anular o Lisboa-Dakar. A segurança está em primeiro lugar. Depois do anúncio do governo francês, pesava uma grande responsabilidade sobre a organização, que revelou que é muito escrupulosa com as questões de segurança» referiu Pedro Silva Pereira.

O ministro da Presidência revelou ainda que o governo português «fez diligências» junto do executivo francês, que defendeu razões de Estado para este alerta. «A verdade é que o Dakar é uma aventura e não é uma prova isenta de riscos. O governo francês fez uma coisa que não fez em anos anteriores, com base em informações que dispunha», referiu.

De acordo com Pedro Silva Pereira, «estes dias deram para perceber que tudo estava a decorrer de forma perfeita», elogiando a Lagos Sport, organizadora portuguesa. Por seu turno, João Lagos referiu que está «solidário com as razões do governo francês», mas que «não é por esta circunstância» que vai esmorecer.

Segundo João Lagos, a Lagos Sport disponibilizou-se para organizar uma prova mais pequena em Portugal e Marrocos, mas o conhecimento de que as ameaças eram para todo o rali «tornava impossível qualquer alternativa».

Já o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, admitiu «frustração pela anulação» da prova, mas sublinhou que, «apesar da triste notícia, a organização portuguesa e a cidade de Lisboa demonstraram capacidade de organização». «Certamente no futuro vai haver outra prova e a partida será, certamente, de Lisboa», avançou António Costa.
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