Visita do Papa tem «problemas de segurança grandes» - TVI

Visita do Papa tem «problemas de segurança grandes»

Cimeira da NATO

É o alerta do presidente do OSCOT que diz que eventuais «acções desesperadas individuais de contestação aos casos de pedofilia» são dos principais riscos

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A visita do Papa Bento XVI tem «problemas de segurança grandes», dada a dimensão popular, sendo que possíveis «actos de contestação individual» à pedofilia na Igreja são um dos maiores riscos.

O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, referiu como «grande problema» ao trabalho das polícias as «movimentações populares e as atitudes desesperadas individuais».

Nesse sentido, considera que um dos maiores «riscos» são as que envolvem alguns membros da Igreja Católica em vários países do mundo.

O presidente do Observatório perspectiva também que outro dos «riscos» poderá relacionar-se com «algum extremismo de outras religiões, particularmente o islamista».

José Manuel Anes «não» acredita que possa ocorrer qualquer atentado de alguma organização contra Bento XVI em Portugal, acrescentando que, por exemplo, a organização separatista basca ETA «não é um risco», tendo em conta que tem uma «história de boa convivência com o clero basco».

Para o presidente do OSCOT, a visita de Bento XVI tem «problemas de segurança grandes» dada a dimensão popular e a elevada concentração de pessoas.

Cimeira da NATO mais perigosa que visita do Papa

Ainda assim, José Manuel Anes referiu que a cimeira da NATO é «mais problemática ao nível da segurança» do que a visita do papa Bento XVI.

«A cimeira da NATO, em Novembro, pode constituir mais problemas e poderá eventualmente constituir um risco maior para a segurança em Portugal», afirmou José Manuel Anes à Lusa, a propósito da visita oficial do papa Bento XVI a Portugal.

José Manuel Anes sublinhou que durante a visita de Bento XVI poderá constituir «risco a acção de um indivíduo desesperado ou de um voluntarismo individual», enquanto na cimeira da NATO já pode haver «concertação de alguma organização».
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