Futebol: três grandes na luta... contra a violência doméstica - TVI

Futebol: três grandes na luta... contra a violência doméstica

Violência Doméstica

Vá ver a bola este fim-de-semana e apoie uma causa, que mata por ano mais de 60 pessoas

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A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) promove sexta-feira e sábado uma iniciativa de luta contra a violência doméstica nos jogos dos três grandes clubes do futebol português, que aderiram à campanha «Eu não sou cúmplice».

Maria José Magalhães, presidente da UMAR, disse à agência Lusa que esta é «uma campanha dirigida aos homens». «Isto é para alertar aqueles grupos sociais que ainda estão associados à masculinidade para que venham a público dizer de forma muito explícita que estão contra a violência doméstica, que não toleram a violência contra as mulheres e a violência de género e dizer que, de alguma forma, estão activos no seu combate», explicou.

Sexta-feira, a UMAR vai estar, a partir das 17h30, no Estádio da Mata Real, no jogo entre o Paços de Ferreira e o Sporting. No sábado a organização marcará também presença, a partir das 16h00, no jogo entre o Benfica e o Belenenses (Estádio da Luz) e no confronto entre o Leixões e o FC Porto (Estádio do Mar), a partir das 18h00.

Os jogadores das equipas em campo vão erguer uma faixa da campanha «Eu não sou cúmplice», dando a cara pelo combate à violência doméstica, uma iniciativa apoiada pela Liga Portuguesa de Futebol.

Da música ao desporto, contra a violência doméstica

Maria José Magalhães recordou que esta não é a primeira campanha desenvolvida junto do público masculino. Em 2009, a UMAR organizou uma iniciativa com motards no distrito do Porto e também um concerto de música punk, duas acções que «sensibilizaram muita gente» e que «correram muito bem», disse a responsável.

A UMAR tem também uma petição online, que conta já com mais de 1500 assinaturas, dirigida aos homens para que estes «retirem o apoio aos agressores e se demarquem publicamente dos seus actos».

De acordo com o último relatório do Ministério da Administração Interna, em 2008, perderam a vida mais de 60 pessoas por violência doméstica, na sua maioria mulheres: 40 foram vítimas de homicídio enquanto as restantes 20 morreram na sequência de agressões violentas.
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