FMI defende intensificação dos planos de apoio à banca - TVI

FMI defende intensificação dos planos de apoio à banca

FMI

O ano de 2009 vai «ser difícil»

Relacionados
O director geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, defendeu esta terça-feira a necessidade de intensificar os planos de apoio aos bancos e a coordenação internacional sob pena de a crise se prolongar.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1040273&main_id= target_=blank> FMI alerta para crise «severa»

Portugal vai passar por sérias dificuldades

«O sistema financeiro no mundo inteiro ainda não está são e em consequência os efeitos do relançamento não são suficientemente importantes», observa Strauss-Khan, numa entrevista à rádio France Inter citada pela Lusa.

O responsável do FMI defende que «a organização da regulação mas também a saída da crise» na cimeira dos chefes de Estado do G20 a 2 de Abril.

Saída da crise só para 2010

«O ano de 2009 vai ser difícil» e a saída da crise não deve ser esperada «antes do início de 2010 se fizermos tudo como deve ser», porque caso contrário «vai durar», advertiu.

Os Estados têm «seguido as recomendações do FMI» na questão dos planos de relançamento da economia real mesmo se «falta alguma amplitude no Japão, na Europa, em certos outros países», mas é sobretudo do lado dos bancos que o problema reside, salientou.

«É preciso ir até o fim na limpeza dos balanços dos bancos» que «não está a ser implementada suficientemente depressa», acrescentou.

Strauss-Kahn admitiu ser «paradoxal» gastar centenas de milhares de milhões de dólares para salvar bancos que estão na origem da crise, mas insistiu no facto de que são indispensáveis ao funcionamento da economia mundial.

O director-geral do FMI apelou, no entanto, aos bancos ajudados pelo Estado para pararem com «qualquer distribuição de dividendos» e pediu a saída dos dirigentes «que fizeram mal o seu trabalho».

No que respeita à reforma da regulação financeira, declara-se a favor de «uma acção que dinamite os paraísos fiscais», mesmo que «um certo número de Estados consideram que não é o mais urgente».
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE