Festa é festa

Manel Martins

Vítor Norte

Perto dos 60 anos, taxista da aldeia. É casado com uma mulher, relativamente, mais nova e enxuta. Foi um bon vivant nos tempos da tropa. Antes de ser taxista viveu de alguns esquemas mais obscuros. Foi assim que conseguiu comprar o táxi. É bem-falante, conversador, e é isso que o faz ter sido o escolhido de Corcovada como uma espécie de motorista dela. Espertalhão, sabe que Corcovada tem uma espécie de affair por ele e usa isso para lhe ir sacando uns dinheiritos. É ele que, volta e meia, vai com o cartão dela levantar dinheiro ao multibanco da cidade, aproveitando-se disso. Finge não perceber as indiretas de Corcovada, mas vai alimentando o interesse dela. Ele é o seu veículo para fora da aldeia e ela é o seu veículo para ir enchendo os bolsos.