Paulo Pires
Hélder Agapito
Na casa dos vinte e muitos anos.
É carteiro... e músico amador. Não vive na aldeia, mas passa lá todos os dias.
Paulo é pouco instruído e tem um enorme défice de concentração. É tão mau carteiro quanto músico. Isto porque troca a correspondência toda e anda há anos a tentar ser ele o músico da festa, sem nunca o ter conseguido. Chegou ao posto de carteiro, através do Centro de Emprego e acha-se um ótimo carteiro, super profissional. Só que está longe de o ser.
Como músico, gaba-se de tocar vários instrumentos, só que é tudo instrumentos que não carecem de grande talento, tais como recoreco, ferrinhos, maracas, etc.
Não se lhe conhece namoricos, mas é um rapaz atrevido, quase meio “tareco” com as raparigas bonitas. Acha, também, que a sua farda de carteiro lhe dá charme, mas, na verdade, é mesmo só ele que acha.
Não se lhe conhecem as raízes, nem tão pouco alguém revela interesse nisso, pois as pessoas veem-no como o “maluquinho” da aldeia. Está convencido que é este ano que terá a oportunidade de mostrar o seu talento musical ao mundo. Mas será que sim?