Conceição Queiroz recebe ameaças racistas: «A televisão é branca, a Conceição tem de sair»

No Goucha, a jornalista Conceição Queiroz foi convidada para uma conversa de vida e não escondeu o facto de ser vítima de racismo.

Conceição Queiroz nasceu em Moçambique, em 1974 e é jornalista de investigação desde 1994 e repórter da TVI/CNN. Abraçou recentemente o projeto de ser pivô da rubrica “Em cima da Hora”, o programa que acompanha a atualidade do país. Conceição Queiroz nem sempre teve um percurso fácil muito por causa do seu tom de pele. A jornalista já sofreu vários ataques racistas tanto nas redes sociais como ao serviço das suas funções como jornalista: «A televisão é branca, a Conceição tem de sair».

Admite que ainda hoje recebe comentários desagradáveis em situações inesperadas.

Há 23 anos, Conceição Queiroz perdeu a mãe por negligência médica e até há pouco tempo era um assunto muito difícil de falar. Há poucos meses temeu perder o pai com insuficiência renal, mas confessa que este contrariou a ciência e já está fora de perigo.

Conceição Queiroz já conta com cinco livros publicados e vários prémios. No dia da sua entrevista, esteve à porta do hospital CUF Cascais, a acompanhar o internamente de Betty Grafstein na sequência de uma queda.

A história surpreendeu todos quando José Castelo Branco foi denunciado pela mulher por alegada violência doméstica, algo que levou à sua detenção para ser presente a juiz. Na sequência da sua investigação, Conceição Queiroz recebeu denuncias de pessoas que privaram com o casal e que fizeram acusações ao socialite.

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