No Goucha, a apresentadora Maria Botelho Moniz fica sensibilizada com a história da convidada que entrevistou.
Matilde Cunha de Sá nasceu prematura, às 29 semanas de gestação com paralisia cerebral. Nasceu sem movimentos nas pernas e num dos braços e, por isso, sempre foi dependente de cuidados e de uma cadeira de rodas. Perante o discurso de positividade de Matilde, que diz ser uma sortuda por apenas não andar, Maria Botelho Moniz não conteve a admiração à convidada: «Hoje, toda a gente que está em casa aprendeu uma valente lição».
Cresceu numa família feliz e guarda boas memórias da infância, contudo, o pior começou quando entrou na escola. Sentia que as pessoas se relacionavam consigo por pena e passou por vários episódios de bullying. Para piorar a sua estabilidade, Matilde viu os pais separarem-se, algo que a marcou. Muitas vezes, sentiu que era um peso na vida de ambos e a revolta instalou-se em si. Decidiu sair de casa e viver sozinha numa residência.
Matilde fez um curso de secretariado e procura emprego na área. Quer trabalhar e sentir-se útil.