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Constâncio nega ter recusado ser ouvido mais cedo

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Banco de Portugal diz que não foi transmitido «qualquer prazo de urgência»

O Banco de Portugal negou este domingo que Vítor Constâncio tenha recusado ser ouvido mais cedo na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças sobre operações bancárias do BCP, garantindo que não foi transmitido ao Governador «qualquer prazo de urgência», noticia a Lusa.

«O Banco de Portugal esclarece que, nos contactos realizados para agendamento da referida audição, não foi indicado ao Governador qualquer prazo de urgência, pelo que nunca o Governador recusou ser ouvido mais cedo, no caso de ser esse o entendimento do Parlamento», esclarece o Banco de Portugal, numa nota divulgada este domingo.

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No sábado, o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, o social-democrata Jorge Neto, disse à Agência Lusa que o governador do Banco de Portugal não quis ser ouvido na Assembleia da República na próxima semana.

De acordo com o presidente da comissão, Vítor Constâncio disse que não podia ser ouvido na quarta, na quinta, nem na sexta-feira da próxima semana por precisar de tempo para preparar a sua intervenção na audição parlamentar.

As declarações de Jorge Neto surgiram na sequência de um outro comunicado do Banco de Portugal, emitido sábado, no qual a instituição garantia que 24 de Janeiro foi a única data acordada para o Governador prestar esclarecimentos naquela comissão parlamentar no âmbito do caso BCP .

No comunicado, o Banco de Portugal acrescentava que Vítor Constâncio sugeriu inicialmente dia 23, mas o presidente da referida comissão, o social-democrata Jorge Neto, contrapôs com a data de 24 de Janeiro.

«Avaliadas informalmente as disponibilidades de agenda»

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Segundo o esclarecimento do Banco de Portugal de sábado, na passada segunda-feira, dia 7, «foram avaliadas informalmente as disponibilidades de agenda, sem que tivesse sido acordada qualquer data», uma vez que os requerimentos não tinham ainda sido apreciados pela própria comissão, o que veio a acontecer dois dias mais tarde, na quarta-feira.

O PSD, o CDS-PP e o BE contestaram sábado a data de 24 de Janeiro para a audição parlamentar de Vítor Constâncio sobre a supervisão de operações bancárias do BCP, pedida com carácter de urgência, enquanto o PS a considerou «perfeitamente normal».

No início do mês, o PSD exigiu que a audição fosse antes de 15 de Janeiro, data da assembleia-geral do BCP, defendendo que caso contrário Vítor Constâncio deve deixar o cargo de governador do Banco de Portugal.

Já este domingo, o PSD anunciou que vai entregar na segunda-feira à Assembleia da República um pedido de agendamento potestativo para obrigar o Governador e o ministro das Finanças a irem ao parlamento o mais rapidamente possível.

Fonte oficial do PSD disse à Lusa que o actual ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, será chamado ao parlamento enquanto ex-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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