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Constâncio recusou ser ouvido na próxima semana

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O presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, Jorge Neto, disse este sábado à Agência Lusa que o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, não quis ser ouvido na Assembleia da República na próxima semana.

De acordo com o presidente da comissão, Vítor Constâncio disse que não podia ser ouvido na quarta, na quinta, nem na sexta-feira da próxima semana por precisar de tempo para preparar a sua intervenção na audição parlamentar.

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Jorge Neto comentava à Lusa um comunicado do Banco de Portugal sobre a data da audição de Vítor Constâncio, segundo o qual «o governador sugeriu inicialmente o dia 23», tendo o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças «contraposto o dia 24, às 18 horas, que foi aceite e acordado».

O deputado social-democrata sublinhou que isso aconteceu depois de Vítor Constâncio ter «manifestado não ser possível a sua presença na próxima semana, concretamente nos dias 16, 17 e 18, uma vez que o senhor governador necessitava de tempo para preparar a sua intervenção, designadamente por via de uma declaração escrita».

«Em virtude desse facto, o senhor governador do Banco de Portugal sugeriu como data possível o dia da reunião ordinária da comissão, 23 de Janeiro, tendo o presidente da comissão contraposto o dia 24, uma vez que no dia 23 estará ausente em Bruxelas em missão oficial da Assembleia da República na sua qualidade de presidente da Comissão de Orçamento e Finanças», acrescentou Jorge Neto.

O PSD, o CDS-PP e o BE contestaram a data de 24 de Janeiro para a audição parlamentar de Vítor Constâncio sobre a supervisão de operações bancárias do BCP, pedida com carácter de urgência, enquanto o PS a considerou «perfeitamente normal».

No início do mês, o PSD exigiu que a audição fosse antes de 15 de Janeiro, data da assembleia-geral do BCP, defendendo que caso contrário Vítor Constâncio deve deixar o cargo de governador do Banco de Portugal.

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