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Menezes ameaça Constâncio

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«Não toleramos mais a situação», afirmou líder do PSD, exigindo explicações sobre a banca. E lançou um ultimato: «Se até ao final da semana não prestar esclarecimentos iremos accionar um inquérito parlamentar». BE e CDS também atacaram governador do Banco de Portugal. PS diz que adiamento da sua audição é «normal»

[Última actualização às 21h51]

O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, ameaçou este sábado Victor Constâncio com um inquérito parlamentar, caso o governador do Banco de Portugal não vá ao Parlamento, esta semana, esclarecer o seu papel na fiscalização aos bancos, noticia a Lusa. BE e CDS também não gostaram do adiamento da audição para dia 24. Só o PS disse que era «perfeitamente normal».

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«Chegou-nos a informação de que o governador do Banco de Portugal só iria no fim do mês esclarecer o seu papel na aferição do bom comportamento de algumas instituições financeiras. Não toleramos mais a situação e acabou a paciência. Se até ao final da semana não prestar esclarecimentos iremos accionar um inquérito parlamentar», disse.

Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas à entrada para uma reunião da direcção do PSD com as secções do partido, classificando a atitude de Victor Constâncio como «um desrespeito pelo Parlamento, que nenhum outro governador tem tido ao longo dos anos».

«Damos dez dias»

«Damos dez dias para informar a Assembleia da República sobre o que foi o seu comportamento em questões que tiveram a ver com os principais bancos privados portugueses», advertiu, lembrando que «há mais de vinte e tal dias» que foram pedidos esses esclarecimentos.

O encontro de Aveiro, onde confirmaram presença 230 das 284 secções do partido, segundo contas feitas pelo secretário-geral do PSD, Ribau Esteves, culmina «uma semana de vitórias políticas para o país, mas também para o PSD», na apreciação de Luís Filipe Menezes, que exorta os militantes a «cerrar fileiras no combate político justo», em que enquadrou a questão do governador do Banco de Portugal.

O líder do PSD enumerou entre essas vitórias «a forma encontrada para ratificar o Tratado Europeu» e «o facto do governo ter sido obrigado a mudar para uma atitude sensata, em relativamente à solução aeroportuária para Lisboa».

«Por isso, não é de surpreender que o PSD tenha obtido nos estudos de opinião 33 por cento, um valor que já não atingia desde que saiu do governo, e visto o PS situar-se abaixo da maioria absoluta», comentou.

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