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«Vamos chegar ao terceiro lugar, pelo menos»

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CDS confiante nesta recta final aponta baterias à esquerda, sendo o BE o principal alvo

Confiança num bom resultado e críticas ao «centrão» e à extrema-esquerda. Esta foi a ementa do jantar-comício do CDS esta noite no Centro de Congressos de Lisboa, que juntou mais de mil pessoas, entre elas, vários notáveis do partido como Nogueira de Brito, Luís Queiró, Celeste Cardona, Pires de Lima, Manuel Castelo Branco.

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Nuno Melo e Nogueira de Brito estipularam o objectivo: «Dois dígitos é o mínimo», disse Nuno Melo. «É sem dúvida pelos dois dígitos, mais de 10 por cento, que nos temos que bater», afirmou depois Nogueira e Brito.

Paulo Portas foi mais longe: «Vão ver onde nós vamos chegar, ao terceiro lugar pelo menos». «Há cada vez mais gente a pensar como nós. Hoje são centenas de milhar, amanhã milhões», adiantou.

E Pires de Lima não esteve com meias medidas e afirmou mesmo que Paulo Portas é o futuro primeiro-ministro de Portugal.

BE é o partido mais criticado

Críticas ao PS e ao PSD vieram do líder Paulo Portas e dos que o antecederam nos discursos: Nuno Melo, Teresa Caieiro, Pires de Lima e Nogueira de Brito. Mas o mais duro ataque teve como alvo o Bloco de Esquerda.

«Eu já sabia que o dr Louçã não gostava de peixeiras, mas não era mau que ele fosse ver a insegurança na Amadora, Loures, Sintra, Odivelas, ver a desmotivação da polícia, a liberdade com que os delinquentes andam e o medo que certas pessoas, sobretudo as mais idosas, têm a partir de certa hora», afirmou Paulo Portas, recordando que o BE «até queria que os polícias andassem desarmados».

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«Qual será o país do Mundo alguma vez governado pelas ideias desta extrema-esquerda?», questionou. «Quanto ao PCP eram os países de leste, caiu o muro e ninguém que lá viveu lá quis voltar».

Sobre o BE, Portas afirmou houve «um país que foi governado com as ideias deles. Chamava-se Albânia, era o mais miserável da Europa, espalhavam a miséria, até um museu do ateísmo tinham, todas as pessoas que podiam fugiam, as que não fugiam eram mortas e acabaram com a liberdade de toda a gente», afirmou.

Pires de Lima já tinha mesmo afirmado que «só o voto no CDS» pode evitar um governo determinado pelo BE e pelo PCP».

«Isto não é nada porreiro, pá. É uma grande vergonha pá»

Nuno Melo ficou responsável pelo arranque da noite e começou logo por contar um episódio que indignou os militantes. O eurodeputado recordou um episódio ocorrido em Guimarães em que um homem discutia com Paulo Portas por causa da proposta de fiscalização do Rendimento Mínimo. Nuno Melo revelou depois esse mesmo homem foi fotografado numa arruada do PS.

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Acusando o PS de mandar pessoas para atrapalhar a arruada do CDS, Nuno Melo afirmou: «Isto não é nada porreiro, pá. É uma grande vergonha pá».

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