«Seguramente», comentou o ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, à margem da sessão comemorativa do Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho.
«Nós temos nesta área uma realidade um pouco contraditória, temos ainda níveis de sinistralidade e doenças profissionais que são excessivos. Os nossos valores não estão ao nível que ambicionamos, mas por outro lado temos conseguido progressos significativos», referiu ainda o ministro que se mostrou insatisfeito. «Estas evoluções devem deixar-nos uma sensação que as coisas estão a melhorar, mas não a de que alcançamos uma meta».
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Em cerca de seis anos, os acidentes de trabalho mortais em Portugal diminuíram de 357 para menos de 170. Ainda assim, Vieira da Silva reconheceu que são necessárias três medidas essenciais.
«É necessária a prevenção, uma cultura de segurança. Cada vez mais, as empresas devem ter atenção própria interna para este problema». O segundo aspecto, é que as empresas, sejam elas de que tamanho forem, tenham «serviços próprios de acompanhamento desta problemática. Não é apenas uma questão de cultura, mas também de organização». Por último, o ministro sublinhou a importância da «fiscalização das condições de trabalho» que é algo que «não se pode prescindir e que se deve continuar a desenvolver».
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