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Plano anti-crise só é possível porque contas públicas estão em ordem

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«Obrigação do Estado é agir contra a crise e não esperar que ela passe»

O plano de combate à crise, aprovado este sábado pelo Conselho de Ministros, só foi possível graças à contenção dos últimos anos, que permitiu pôr as contas públicas em ordem, afirmou o primeiro-ministro.

José Sócrates, que falava em Sines, onde presidiu à cerimónia de lançamento do projecto de reconversão da refinaria da Galp, defendeu que o dever do Estado para fazer face à crise é «responder às dificuldades» com um reforço no investimento público e «não ficar sentado à espera que passe».

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Emprego, investimento e apoio às empresas são algumas das áreas sobre as quais incidem as medidas aprovadas, com um custo de 2.150 milhões de euros, 1.300 milhões dos quais do Orçamento do Estado.

«Só podemos fazer este investimento com gosto e convencidos que é a melhor forma de responder à crise, aliás fazendo-o de forma articulada com todos os outros países europeus, num momento em que todos decidiram fazer exactamente o mesmo», vincou, citado pela «Lusa».

«Ter as contas públicas em ordem foi o segredo que nos permite agora dar um passo em frente no sentido de reforçar o investimento e dar uma resposta à crise financeira internacional e às consequências que tem na economia portuguesa», argumentou.

«Temos bem consciência que o Estado neste momento deve fazer o possível por investir mais, porque isso pode ser a diferença para muitas empresas entre ir e não ir à falência, e para muita gente entre ter ou não emprego», frisou José Sócrates.

Ajuda à banca é «para que as pessoas possam encontrar um banco com dinheiro para lhes emprestar»

Outra das prioridades do Governo é estabilizar o sistema financeiro, o que justifica o sistema de garantias aos bancos e os apoios para a sua recapitalização.

«Quero recordar que este sistema é feito, não a pensar em banqueiros, não a pensar em accionistas de bancos, mas nas famílias e nas empresas portuguesas, para que as pessoas possam ir ao banco e encontrar um banco com dinheiro para lhes emprestar», salientou.

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