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Educação: problemas nas escolas

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Aulas em contentores, escolas ainda em obras, pisos impróprios, falta de condições para receber alunos. Os relatos sucedem-se. O Sindicato de Professores da Região Centro concorda que há muito frio nas escolas e sugere à Deco um estudo sobre cantinas e o transporte de crianças. E o leitor?, Tem razões de queixa? Conte-nos. Denuncie ou elogie. E mostre-nos com fotografias

Um estudo da DECO revelou que muitos alunos portugueses passam frio e respiram mal nas aulas devido às temperaturas baixas e excesso de humidade no ar em muitas das escolas do país. O Ministério da Educação não gostou e pôs em causa a credibilidade do estudo e desta associação.

Mas com o arranque deste ano lectivo têm surgido muitas mais notícias de escolas sem condições, ou que continuam em obras (o Ministério da Educação fala em «uma dúzia»). Para além disso, há salas de aulas a funcionar em contentores e até num cine-teatro. Escolas com piso em amianto, uma substância cancerígena, ainda existem, e recreios em terra (que rapidamente se transformam em lama) e sem cobertura também.

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(Conte os casos que conhece e envie fotografias para PortugalDiário)

A título de exemplo, lembramos que na Filipa de Lencastre, em Lisboa, a cantina foi fechada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Há salas com buracos no tecto, por onde chove, janelas partidas, o quadro eléctrico não é seguro e o pátio está impróprio.

Sobre o frio nas salas de aula, que a Deco denunciou, o Sindicato de Professores da Região Centro recorda esta quarta-feira, em comunicado, um levantamento que efectuou há dois anos em 350 escolas da região, garantindo que pouco mudou: é nas escolas básicas 2,3 e secundárias que se sente mais frio; nas escolas do 1.º ciclo e nos jardins de infância vivem-se situações de maior risco, com o recurso a sistemas de aquecimento que estão proibidos (aquecedores a gás).

Há dois anos, como hoje, o frio existe porque as escolas ou não têm dinheiro para ligarem o aquecimento ou para o comprarem. «Há, ainda, deficiências no sistema eléctrico das escolas que impedem que se ligue o aquecimento quando se ligam outros equipamentos da escola», denuncia o SPRC.

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Mas este sindicato fala de muitas outras situações que merecem atenção e propõe, por isso, à Deco que realize também um estudo sobre as condições em que são servidas as refeições aos alunos (principalmente nas escolas do 1.º ciclo) e também sobre a forma como são transportadas as crianças para as escolas.

Tudo porque, garante o SPRC, «há leis rigorosas, quer sobre refeitórios, quer sobre transportes de crianças que não estão a ser observadas».

Conte-nos o caso que cnhece e envie fotografias para PortugalDiário.

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