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Aeroporto: negócio imobiliário estagna em Alenquer

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Compra e venda condicionada por notícias sobre possível construção do aeroporto na Ota

A compra e venda de apartamentos, moradias e terrenos no concelho de Alenquer estagnou nos últimos anos e esteve condicionada pelas notícias que davam ou não como certa a construção do aeroporto de Lisboa na Ota, informa a Lusa.

Segundo relataram agentes de imobiliárias de Alenquer, quando o governo socialista chefiado por António Guterres tomou a decisão de construir o aeroporto no concelho de Alenquer, a 50 quilómetros a Norte da capital - em 1999 - «deu-se uma inflação» dos preços.

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Já nos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, quando o projecto da infra-estrutura aeroportuária não constituiu uma prioridade governativa, «os processos (de compra e venda de terrenos) pararam e os valores deixaram de subir e alguns acabaram mesmo por descer».

«Uma quintinha que estava à venda por 250 mil euros baixou para os 238 mil euros», exemplificou o gerente João Ruas de uma das imobiliárias.

A estagnação do mercado imobiliário terá estado na origem do encerramento de outras duas agências imobiliárias que se tinham entretanto instalado na vila.

Hoje restam duas agências e ambos os responsáveis declararam que «desde que se começou a falar da alternativa Alcochete o negócio tem estado praticamente parado», disse João Ruas gerente de uma imobiliária.

«Ultimamente não tem havido muita procura», constatou, por seu lado, Mónica Nolasco, vendedora da outra agência.

Para a vendedora, os preços dos terrenos e das habitações andaram «ao sabor» das notícias transmitidas pela imprensa.

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