Já fez LIKE no TVI Notícias?

Second Life: político português debate voos da CIA

Relacionados

Eurodeputado Paulo Casaca decide inovar na abordagem ao tema

Paulo Casaca, eurodeputado português eleito pelo Partido Socialista, debateu nesta sexta-feira a problemática dos voos da CIA, que transportaram prisioneiros do Médio Oriente para a prisão de Guantanamo e que poderão ter passado por Portugal. A diferença é que fê-lo a partir desde Ponta Delgada para todo o mundo, utilizando a Internet, nomeadamente o Second Life, um mundo virtual com milhões de utilizadores.

«A ideia nasceu na sequência de um convite da Brown University, dos Estados Unidos, em parceria com a Universidade dos Açores. Já fizemos uma primeira experiência, há cerca de um mês, de Berlim para Bagdade, e agora quisemos alargar um pouco a abrangência. Desta forma, podemos chegar a um auditório mais vasto», contou ao PortugalDiário o socialista açoriano

PUB

CIA: «Seria lamentável ter havido voos»

Durão quer países a investigar os voos da CIA

Poucas semanas depois da organização «Retrieve» ter acusado Portugal de ter colaborado com a CIA, Paulo Casaca reage e lança acusações de falta de isenção. «Trata-se de um assunto importante, mas que já foi analisado por uma comissão independente até liderada por um deputado português [ndr: Carlos Coelho]. Esta organização apenas fez o cruzamento com listas oficiais e alguns testemunhos, mas não confirmou mais nenhum dado», frisou, confessando que teve oportunidade de confrontar os dirigentes da organização:

«Dizem que são uma organização humanitária, mas a verdade é que estão demasiado ligados a outras associações que fazem declarações jihadistas, como a Cage Prisioners. Este relatório não é inocente e, ainda por cima, não é bem sustentado. Quando lhes perguntei, no Parlamento Europeu, se tinham a certeza que Portugal tinha colaborado, encolheram os ombros e disseram que só quiseram lançar o alerta para forçar os Governos a investigar mais fundo».

Paulo Casaca discutiu este tema on-line, na tentativa de «descobrir o que realmente aconteceu», na certeza de que «alguns voos terão passado por Portugal, pois o mapa de rotas assim o obriga», mas isso «não quer dizer que o Governo português tenha colaborado com a política de prisões secretas e tortura, que já eram praticadas ainda antes do 11 de Setembro».

PUB

Relacionados

Últimas