Nos primeiros quatro meses deste ano a Brigada de Trânsito da GNR registou um aumento de três por cento no número de vítimas mortais nas estradas portuguesas. O mesmo não aconteceu com o número de acidentes que diminuíram dois por cento.
«Apesar de termos mais sete mortos em 2007 do que em igual período no ano passado a tendência é a mesma dos últimos anos: há menos acidentes. O que acontece é que são acidentes com mais vítimas mortais», adiantou ao PortugalDiário fonte da Brigada de Trânsito (BT), aquando da comemoração do primeiro Dia Europeu da Segurança Rodoviária, esta sexta-feira.
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De um de Janeiro a 26 de Abril já perderam a vida na estrada 220 cidadãos, em 30 777 acidentes, menos 772 que em 2006. Os feridos graves também diminuíram. Menos 33 num total de 690. Os feridos leves registados rondam os oito mil, menos 59 do que no ano passado.
Apesar de mais mortes na estrada as perspectivas têm vindo a melhorar já que «no início do ano estávamos com mais 20 mortos e no último mês a situação melhorou bastante», explicou a mesma fonte.
Esta sexta-feira, a União Europeia revelou os últimos números da sinistralidade rodoviária na Europa. A UE acredita que o objectivo de salvar 25 mil vidas até 2010 vai ser atingido. Em 2006, morreram menos oito por cento de pessoas na estrada. Desde 2001 o saldo é de 12 mil vidas salvas.
Os mesmos dados dão conta que em relação à evolução do número de mortos nas estradas, Portugal diminuiu 42 por cento entre 2001 e 2006, de 1.670 para 969. Um resultado positivo que esconde outros números onde Portugal está no fim da tabela. Os condutores portugueses são daqueles que mais morrem na estrada devido ao álcool.
Do total de condutores mortos nas estradas portuguesas 27,8 por cento estavam alcoolizados. Pior que Portugal só a França e a Espanha. República Checa e Áustria têm os melhores resultados.
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