BPP: saiba porque é que Adão da Fonseca bateu com a porta

A administração do Banco Privado Português (BPP) informou, em comunicação enviado à Agência Financeira, que entregou ao Banco de Portugal (BdP), na passada sexta-feira, as razões do pedido de demissão do exercício de recuperação e saneamento do BPP, salientando que irá manter-se em funções até substituição.

A rejeição de quatro propostas de recuperação do BPP e o «provável» cenário de insolvência face a essas recusas foram as razões que levaram a administração do banco, que diz ter visto a sua capacidade de actuação «fortemente diminuída», a demitir-se, segundo uma comunicação interna datada desta segunda-feira, a que a agência Lusa teve acesso.

Administração «não se pode queixar de cansaço»

Entretanto, o ministro das Finanças já esclareceu que o pedido de substituição da administração do BPP é um problema que cabe ao BdP resolver já que «foi ele que nomeou a administração».

O ministro, questionado pelos jornalistas sobre o pedido de substituição da equipa liderada por Fernando Adão da Fonseca, que a agência Lusa noticiou, afirmou que a administração do banco «não se pode queixar de cansaço».