OE2011: medidas têm impacto negativo nas empresas - TVI

OE2011: medidas têm impacto negativo nas empresas

Orçamento do Estado 2011 entregue (Lusa Antonio Cotrim)

Grupos portugueses também serão penalizados pelas medidas propostas no Orçamento do Estado, diz Associação Comercial de Lisboa

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A Associação Comercial de Lisboa (ACL) afirmou esta sexta-feira que as medidas que constam da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011 terão um impacto negativo na competitividade das empresas e dos grupos portugueses.

Em comunicado, citado pela Lusa, a associação apresenta medidas do OE que considera que «mais penalizam as empresas e os grupos económicos portugueses» e afirma que as propostas do Executivo «não terão o efeito prático que se lhes pretende atribuir».

Isto porque, explica a ACL, «o peso da receita em sede de IRC é de menos de três por cento no PIB e de cerca de 13 por cento das receitas fiscais».

A associação considera, assim, que as medidas propostas pelo Governo não possuem «o impacto relevante no Orçamento do Estado que justifique o ¿aperto de cinto¿ a exigir às empresas e o enorme risco de condicionar o desenvolvimento económico que o país necessita» e defende que o esforço de consolidação das contas públicas se faça «predominantemente pelo lado da redução da despesa pública».

Para a ACL, a restrição do regime da eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos vai agravar «drasticamente a tributação no pagamento de dividendos em Portugal», enquanto a restrição do regime de isenção aplicável aos lucros colocados à disposição de sociedades residentes noutros Estados ¿ Membros da União Europeia «agrava as condições do investimento estrangeiro em Portugal».
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