As autoridades da Coreia do Norte executaram 13 mulheres e dois homens acusados de entrarem ilegalmente na China, em busca de alimentos, denunciou uma associação humanitária sul-coreana, escreve a Lusa.
Segundo a associação Good Friends, sedeada em Seul, estas execuções públicas ocorreram a 20 de Fevereiro, na cidade de Onseong, nordeste do país.
De acordo com a associação, que cita um responsável local não identificado, as execuções destinaram-se a dissuadir a entrada ilegal na China, cada vez mais numerosa, proveniente do outro lado da fronteira.
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«Desaparecer e atravessar ilegalmente a fronteira para visitar familiares na China tornou-se um hábito para alguns. Abatemo-los para fazer passar a mensagem», disse a fonte.
Milhares de norte-coreanos fogem da pobreza alimentar crónica e da repressão, no seu país, e tentam entrar na China, mas são geralmente repatriados.
Pequim recusa a estes ilegais o estatuto de refugiado político, por considerar que buscam na China «vantagens económicas».
O repatriamento para a Coreia do Norte, após uma fuga do país, significa frequentemente a prisão num campo de trabalhos forçados, tortura, ou execução sumária, segundo associações internacionais de defesa dos Direitos Humanos.
Coreia do Norte: 15 pessoas executadas
- Portugal Diário
- 5 mar 2008, 09:03
13 mulheres e dois homens «entraram» ilegalmente na China
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