Sócrates: «Este Orçamento defende o país» - TVI

Sócrates: «Este Orçamento defende o país»

Primeiro-ministro reconhece que medidas de austeridade são duras, mas «temos e devemos fazer este esforço»

O Orçamento do Estado para o ano que vem acaba de ser aprovado no Parlamento, com o PSD a deixar passar o documento, conforme o acordo alcançado com o Governo. O primeiro-ministro saiu confiante da votação final do documento, dizendo que «as prioridades agora são a execução orçamental e o crescimento» e que «este Orçamento defende o país».

José Sócrates reconhece as duras medidas de austeridade contempladas no documento, mas diz que «não há a mínima alternativa que não passe por este esforço colectivo, para que possamos pôr Portugal fora de uma crise financeira de grandes dimensões».

«Temos e devemos fazer este esforço». Numa palavra também à classe política, o primeiro-ministro frisou que «estas medidas são absolutamente necessárias», que «este é o momento para pensar no país».

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Mais ainda: «É o momento para virarmos a página e concentrarmo-nos no que é essencial: em primeiro lugar executá-lo, executar este orçamento».

Metas do défice mantêm-se

José Sócrates quis dar garantias ao país de que o défice português «estará abaixo do de outros países»: este ano ficará nos 7,3%, a execução orçamental em 2011 terá de garantir os 4,6%, «um défice abaixo da media europeia, e que colocará Portugal no grupo dos países com o défice mais baixo da Europa».

Para isso, o primeiro-ministro anunciou que já na próxima semana será aprovada a lei do enquadramento orçamental «para dar mais garantias de segurança, para que os objectivos sejam absolutamente garantidos e cumpridos». Em duas palavras, para dar «confiança e estabilidade» ao país. E, claro, aos mercados.

As duas prioridades do Governo são agora «a execução orçamental e uma agenda de crescimento, económica e para o emprego».

Na próxima semana, iniciar-se-ão uma série de reuniões com os parceiros sociais, empresários e sindicatos. Tudo para , diz o primeiro-ministro «ter tudo aquilo que é absolutamente necessário para garantir crescimento no próximo ano».

A primeira reunião é com as 10 empresas que mais exportam, «precisamente para discutir o primeiro tópico: exportações». «Portugal tem sido dos países que mais tem recuperado as suas exportações. Vamos concentrar-nos aí».
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