PSD vai a eleições em aliança com monárquicos e Partido da Terra

Estas plataformas prevêem a inclusão de nomes apontados por estes partidos nas listas a apresentar pelos sociais-democratas.

Os acordos pré-eleitorais foram divulgados hoje à noite em dois comunicados separados, mas em tudo idênticos no que se refere às razões avançadas para o que é designado de «plataforma política para legislatura», e cujo objectivo passa por «contribuir para a formação de uma maioria parlamentar e para a constituição de um governo liderado pelo PPD/PSD».

Os comunicados são assinados pelo secretário-geral Miguel Relvas, pelo PSD, pelo secretário-geral do Partido da Terra, Manuel Ferreira dos Santos, e pelo presidente do directório do Partido Popular Monárquico, Miguel Pignatelli Queiroz.

Os acordos, possíveis face à constatação de «uma perspectiva convergente», são ainda justificados com a «urgente necessidade de assegurar uma base política sólida que apoie um governo capaz de prosseguir as políticas reformistas adequadas a promover o crescimento económico sustentável, o desenvolvimento científico e tecnológico e o bem-estar social dos portugueses».

Estes acordos de «colaboração política e eleitoral» prevêem que o MPT e PPM não apresentem listas autónomas de candidaturas em qualquer círculo eleitoral.

Os nomes apontados pelo MPT e pelo PPM a incluir nas listas terão o estatuto de independentes, comprometendo-se o PSD a colocar dois deputados propostos por cada partido em lugar elegível.

O anúncio destes acordos ocorreu pouco antes do início de um jantar de Natal do PSD, promovido pela distrital de Lisboa dos sociais- democratas, e que conta com a presença do presidente do partido, e primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes.