Lucros da Galp atingem 377 milhões de euros

O resultado líquido ajustado da Galp Energia atingiu os 377 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.

De acordo com a petrolífera portuguesa, este valor representa uma subida de 18,2 face a 2006, numa base pro-forma.

Na base deste resultado está, segundo a empresa «a redução de portfolio de negócios, dado o spin-off de parte da actividade de gás natural, e num contexto internacional mais desfavorável, nomeadamente devido à desvalorização do dólar face ao euro», no entanto, «o aumento da actividade de exploração e produção permitiu compensar estes impactos».

O EBITDA ajustado foi de 712 milhões de euros e representa uma diminuição de 5%, face aos 746 milhões de euros alcançados do ano anterior.

Já o resultado operacional ajustado decresceu 0,5% para os 526 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, contra os 528 milhões alcançados no mesmo período de 2006.

Em relação às vendas e prestações de serviços, a petrolífera afirma que, caíram 2,7% para os 9,13 mil milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.

Custos descem

Os custos operacionais da empresa caíram 3,4% para os 8,25 mil milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, contra os 8,54 mil milhões de euros atingidos em igual período de 2006.

Já os custos com pessoal totalizaram os 197 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2007, uma diminuição de 12% face ao período homólogo, na qual se incluem eventos não recorrentes relacionados com provisões para custos com reestruturações que, este ano, ascenderam a 1,7 milhões de euros e em 2006 a 9,6 milhões de euros.

O número de empregados da Galp Energia a 30 de Setembro de 2007, ascendia a 5.853, dos quais 3.576 são empregados «off site». A explicação, segundo a empresa, é simples: «diz respeito aos empregados das estações de serviço, com uma redução 38 colaboradores face a 30 de Junho de 2007. Desta redução, 22 dizem respeito a colaboradores nas estações de serviços em Espanha, resultante do período das férias de Verão», salienta.

Já os empregados «off site» são mais 27 «essencialmente devido ao aumento de colaboradores na Área Internacional do Grupo, nomeadamente em Moçambique, onde o aumento foi de 21 colaboradores associado à expansão do negócio de retalho de combustíveis neste país».

As acções da petrolífera portuguesa encerraram a ganhar 2,72% para os 14,35 euros.