Cavaco apela ao fim da greve: «Pescadores têm de compreender a situação» - TVI

Cavaco apela ao fim da greve: «Pescadores têm de compreender a situação»

Cavaco Silva no Roteiro para a Ciência

Presidente da República lembra os exemplos de Espanha e França, onde os protestos já terminaram ou estão a terminar

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Cavaco Silva voltou a falar sobre a greve dos pescadores. Depois de no fim-de-semana ter apelado à calma, agora vem pedir o fim da greve, aludindo aos problemas económicos do país.

«Já apelei à moderação dos pescadores, referindo que o país precisa de toda a gente e também dos homens do mar. Tenho alguma esperança que o diálogo entre o Ministério da Agricultura e Pescas e os pescadores produza resultados. É preciso que haja boa vontade dos dois lados. A greve já foi, ou está prestes a ser, levantada em França e Espanha, por isso espero que o protesto também possa ser levanto em Portugal», frisou.

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O Presidente da República só deseja que seja encontrada uma solução de equilíbrio: «Os pescadores têm de compreender a situação que o país atravessa, apesar de também atravessarem uma situação difícil, enquanto que o Governo tem de ver em que medida consegue auxiliar os pescadores, tendo em conta as condições orçamentais que são conhecidas».

Cooperação entre empresas e universidades

Aproveitando o 5º Encontro Nacional de Inovação, promovido pela COTEC, Cavaco Silva pediu aos gestores e empresários para incentivarem a cooperação com as universidades, aproveitando o seu conhecimento.

«É preciso criar uma cooperação mais forte entre as empresas e as universidades, até porque nos últimos anos os institutos têm feito progressos na área da investigação. E este tipo de iniciativas serve precisamente para mostrar bons exemplos de produtos nacionais a nível mundial, procurando estimular novos casos de sucesso», referiu, considerando que «o Governo também tem um papel importantes, pois compete-lhe apoiar parcerias, para além de lançar iniciativas no âmbito do Plano Tecnológico e do QREN».

Na perspectiva de Cavaco Silva, «apesar do contexto internacional de crise, com a subida do preço do petróleo, dos alimentos, das taxas de juro e do crédito, o país tem de reagir, continuando a apostar na inovação».
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