Aeroporto: Vendas Novas quer urgências - TVI

Aeroporto: Vendas Novas quer urgências

  • Portugal Diário
  • 18 jan 2008, 13:50
Manifestação em Vendas Novas

Município defende que nova estrutura aeroportuária justifica reabertura

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O município de Vendas Novas defendeu esta sexta-feira que, com o TGV e a decisão preliminar de instalar na Margem Sul o novo aeroporto de Lisboa, se justifica, «mais do que nunca», um Serviço de Urgência Básico no concelho, escreve a Lusa.

«Agora, mais do que nunca, justifica-se o que o município sempre tem defendido, ou seja, a construção de uma Serviço de Urgência Básico (SUB) ou a manutenção e requalificação do actual Serviço de Atendimento Permanente (SAP)» do centro de Saúde local, argumenta a autarquia.

A reivindicação divulgada saiu de uma reunião da Câmara Municipal, realizada esta semana, para analisar os impactos do atravessamento do concelho pela rede de alta velocidade (TGV) e da localização do novo Aeroporto Internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, na Margem Sul.

Aeroporto fica a «25 quilómetros»

A defesa de Vendas Novas para que seja criado um SUB ou permaneça aberto o SAP, com mais condições, assegura a câmara, «ganha ainda mais expressão pela proximidade ao novo aeroporto», que vai distar «25 quilómetros» do concelho alentejano, e à «Plataforma Logística do Poceirão-Marateca».

No âmbito da requalificação e redistribuição geográfica dos serviços de urgência, o ministério da Saúde decidiu, no ano passado, encerrar o SAP do centro de saúde de Vendas Novas, responsável pelas urgências, o que suscitou a contestação do município e dos habitantes.

A 28 de Maio, o SAP foi fechado, mas, no dia seguinte, a Câmara interpôs, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, uma providência cautelar contra a decisão, a qual ainda não foi julgada.

As voltas dos tribunais

No entanto, o tribunal de Beja emitiu uma decisão provisória que determinava a suspensão do novo modelo de funcionamento do centro de saúde e a reabertura do SAP, o que se concretizou a 15 de Junho.

Na altura, o Ministério da Saúde deu cumprimento à decisão provisória do tribunal, reabrindo o SAP nas condições em que funcionava antes e recorreu para o Tribunal Central Administrativo Sul.

Em acórdão datado de 13 de Setembro, o Tribunal Central Administrativo Sul reiterou a decisão judicial de manter o SAP a funcionar 24 horas por dia, até ser julgada a providência cautelar, voltando, a 16 de Novembro, a indeferir novo recurso do Ministério da Saúde.
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