Discotecas querem programa «Escola Segura» - TVI

Discotecas querem programa «Escola Segura»

  • Portugal Diário
  • 10 set 2007, 18:44
Discoteca Chic

Associação quer um programa de segurança idêntico. Proposta vai ser entregue ao governo

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A Associação Nacional de Discotecas (AND) vai propor ao Governo a criação de um projecto idêntico ao «Escola Segura», adaptado ao sector, como forma de reforçar a segurança dos seus frequentadores, adiantou à Lusa o seu director-executivo.

Francisco Tadeu adiantou que a iniciativa passaria pela circulação nocturna de viaturas policiais junto das discotecas, preparados para actuar e ajudar em qualquer situação de conflito.

«Se um dos seguranças detecta um metal num cliente que pretende entrar e ele diz que tem uma chapa numa perna devido a uma operação ortopédica, só a polícia é que pode revistá-lo», exemplificou Francisco Tadeu.

ADN, com sede em Guimarães, apresentou nos últimos anos aos sucessivos ministros da Administração Interna, as suas ideias sobre a regulação do sector.

O empresário lembra que a lei permitia que os agentes policiais vigiassem os estabelecimentos de diversão nocturna, como gratificados, há alguns anos, embora o mesmo já não aconteça.



Francisco Tadeu considera que «as discotecas são o bode expiatório público da desregulamentação que reina no sector da restauração em geral» e classifica a situação de violência que tem caracterizado a noite no Porto e em Lisboa, como «um fenómeno passageiro, que, de resto, nada tem a ver com a segurança no interior dos estabelecimentos», adianta a agência Lusa.

A associação concorda com as medidas de fiscalização feitas pela ASAE, contudo não está de acordo com os meios utilizados.

«Este fim-de-semana, a GNR fechou, às 02:00 da madrugada uma discoteca em Aveiro, para fazer fiscalização, proibindo a entrada de clientes durante mais de uma hora, causando enormes prejuízos ao dono e aos utentes», lamenta Francisco Tadeu.

O director-executivo garante que a passagem da fiscalização dos Governos Civis para as câmaras municipais apenas trouxe confusão, e não compreende porque não são cumpridos os horários, adianta a agência Lusa.
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