PJ interroga português que queria ir para a Síria - TVI

PJ interroga português que queria ir para a Síria

Campo de treino do Estado Islâmico para crianças

Açoriano escreveu numa página da Internet que queria combater pelo Estado Islâmico. Foi ouvido pela Unidade Nacional de Contraterrorismo, mas já está em liberdade

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Um português foi levado para interrogatório pela Unidade Nacional de Contraterrorismo depois da Polícia Judiciária ter detetado numa rede social uma página em que afirmava que queria ir combater para a Síria com os jihadistas do Estado Islâmico, confirmou a TVI junto de fonte policial.

Segundo a mesma fonte, foi aberto um inquérito, mas não foi efetuada qualquer detenção.

Ao que a TVI apurou a Polícia Judiciária efetuou já «várias diligências» e concluiu que apesar do português ter manifestado a intenção de ir combater para o Estado Islâmico, «não houve qualquer contacto com os terroristas», assegurou a mesma fonte.

O homem de 48 anos está em liberdade e terá tido um «momento de perturbação». Às autoridades afirmou que estava «arrependido» das publicações que fez na Internet.

Informações iniciais davam conta de que o homem tinha sido detido por fotografar a base das Lajes e enviar a informação para os jihadistas, mas a mesma fonte precisou que «não existem fotografias».

A fonte sublinhou que esta investigação, à semelhança de outras, insere-se no trabalho de monitorização da PJ no combate ao terrorismo, cuja missão é prevenir, detetar e investigar crimes cometidos por organizações terroristas e terrorismo e contra a segurança do Estado, entre outros.

O português tinha já um historial de perturbações mentais e está internado numa unidade psiquiátrica.
A adesão a grupos terroristas é um crime punível na legislação nacional. O Código Penal prevê uma pena de prisão de 5 a 15 anos para «quem promover ou fundar grupo, organização ou associação terrorista, a eles aderir ou os apoiar».

 
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