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BCE dá «raspanete» a Sócrates e não só

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Alguns países mais frágeis deixaram passar oportunidade para cortar défice em 2010 quando economia estava melhor e noutros vão ser precisas medidas adicionais de austeridade

O Banco Central Europeu (BCE) fez esta quinta-feira uma chamada de atenção aos países periféricos do euro. No boletim mensal de Março, a instituição monetária aponta que os governos dos países mais frágeis da Zona Euro ainda não conseguiram convencer os mercados e que têm de fazer por isso.

«Nestas alturas de elevada incerteza, os governos ainda têm de demonstrar convincentemente a seriedade das suas promessas de consolidação», adverte o banco central, que nota a existência de «níveis mais elevados de incerteza em relação à força da recuperação económica» com o acentuar das tensões nos mercados de dívida.

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São precisas mais medidas e reformas nas pensões de saúde

A casa liderada por Jean-Claude Trichet dá razão aos mercados na sua desconfiança, ao considerar que «no conjunto, as actuais políticas e planos dão motivos para preocupações crescentes por várias razões»: alguns países «falharam a oportunidade de avançar com a consolidação em 2010, quando o ambiente macroeconómico era mais favorável do que o esperado» e noutros casos «serão necessários maiores esforços de consolidação para assegurar o cumprimento das recomendações comunitárias até que os défices excessivos sejam corrigidos».

Num documento em que boa parte dos recados se dirigem aos «maus alunos» da moeda única, o BCE defende ainda que «a dimensão dos actuais desafios orçamentais requer um esforço de consolidação ao longo de vários anos na maioria dos países, com uma forte ênfase nos cortes de despesas assim como reformas ao nível das pensões e cuidados de saúde».

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