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Alta tensão: Almada quer alteração de traçado

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20 moradores contestaram instalação de linha de muito alta tensão nos concelhos

Cerca de 20 moradores de Almada e Seixal contestaram esta quarta-feira a instalação de uma linha de muito alta tensão nos concelhos e apelaram ao ministro da Economia que mude o traçado previsto, à semelhança do que aconteceu em Silves, escreve a Lusa.

Duas dezenas de moradores dos dois concelhos concentraram-se cerca das 12h00 frente ao ministério da Economia, junto ao Largo Camões, em Lisboa, onde foram recebidos por dois assessores do ministro Manuel Pinho, a quem entregaram uma petição a contestar a instalação da linha em Almada e Seixal.

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«Parabéns por Silves. Queremos o mesmo», lia-se num cartaz, empunhado por uma das manifestantes, que fazia referência ao anúncio do ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, que na semana passada garantiu que vai haver um novo traçado alternativo para a linha de muito alta tensão da REN (Redes Energéticas Nacionais), após uma manifestação de habitantes de Vale Fuzeiros, em Silves.

O traçado previsto da linha de muito alta tensão entre Fernão Ferro e a Trafaria, com cerca de 50 quilómetros, afecta os concelhos de Almada e Seixal.

«No próximo dia 17 haverá uma assembleia municipal para voltar a discutir a cedência dos terrenos. Apelamos que a população vá em peso» a esta reunião para se juntar ao protesto, afirmou Filipe Santos, representante da comissão de moradores.

«A nossa luta é contra a REN, mas queremos uma tomada de posição da Câmara», que já aprovou a cedência de terrenos, medida que terá ainda de ser ratificada salientou Filipe Santos.

«A Câmara devia ter uma posição mais activa, a única coisa que obtivemos foi solidariedade», lamentou.

João Rafael Almeida, director do colégio «Campo das Flores», em Lazarim, espera que a Câmara de Almada, presidida por Maria Emília Sousa (CDU), volte atrás nesta posição e que se junte aos moradores na contestação ao traçado previsto.

Na opinião dos habitantes, a linha deveria passar em locais menos habitados, propondo duas soluções: o enterramento da linha ou a definição de um novo traçado, junto à auto-estrada do Sul (A2).

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