Alqueva envolve investimento de 1,4 mil milhões - TVI

Alqueva envolve investimento de 1,4 mil milhões

Alqueva

Projecto rega, produz energia e pode abastecer populações

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Sete anos após o fecho das comportas da barragem, o projecto Alqueva produz energia, está pronto para abastecer 70 mil habitantes e poderá regar 24 mil hectares na próxima campanha de rega, prevendo atingir 110 mil até 2013.

Após 12 anos de obras e sete a encher a albufeira, o projecto, considerado estruturante para o Alentejo, já envolveu um investimento superior a 1.430 milhões de euros, distribuído pelas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público, escreve a Lusa.

A albufeira de Alqueva, localizada no «coração» do Alentejo, no rio Guadiana, começou a encher a 08 de Fevereiro de 2002 e, actualmente, está a 81,8% da sua capacidade total, à quota de 148,37 metros.

A empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) prevê concluir o projecto global até 2013, depois de inicialmente previsto para 2025, revista para 2015 e, entretanto, antecipada em dois anos.

Dos 110 mil hectares (ha) de regadio a criar até 2013, as infra-estruturas de Alqueva já disponibilizam água para 5.820 ha no concelho de Ferreira do Alentejo (Beja), 591 ha na aldeia da Luz, no concelho de Mourão (Évora), e 5.336 ha de três dos quatro blocos de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Monte Novo (Évora).

Mais sete centrais hidroeléctricas

Com as várias obras, concluídas ou em curso, a EDIA garante que serão criadas as condições para alcançar a meta de 53.000 ha de regadio estabelecida para o final deste ano.



Além destas infra-estruturas, a EDIA prevê também concluir, até final deste ano, as ligações entre as principais albufeiras, como a que vai permitir levar água de Alqueva até à albufeira do Roxo, que abastece os concelhos de Aljustrel e de Beja.

No que respeita à energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, concessionadas à EDP, a empresa gestora do Alqueva prevê instalar sete pequenas centrais hidroeléctricas (Pisão, Alvito, Odivelas, Vale do Gaio, Roxo, Serpa e uma central reversível na Estação Elevatória dos Álamos), com uma potência total superior a 21 megawatts (MW).
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