Mercado de trabalho «rígido» é «entrave à competitividade» - TVI

Mercado de trabalho «rígido» é «entrave à competitividade»

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Economista Augusto Mateus diz que o país tem de correr mais riscos

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O economista Augusto Mateus não tem dúvidas de que «a rigidez no mercado de trabalho é um entrave à competitividade» de Portugal. Para o desempenho negativo do país também contribuem «a rigidez na organização dos serviços públicos e a rigidez das concepções sobre o futuro».

O país «tem de correr mais riscos». E isso implica «reorganizar o Estado, reorganizar os bens e serviços públicos e criar um quadro de maior colaboração entre o sector público, privado e social».

Em declarações à agência Lusa, Augusto Mateus questionou se os portugueses não deveriam pensar que, «de tanto não querer correr riscos não se correrá o risco tremendo de não ter futuro».

Isto porque «essa preferência pela segurança e pelo conforto não nos conduziu a uma situação de desconforto total que é sentido por quem não tem emprego, por quem vê as empresas a colapsar-se, sentido por quem vê as oportunidades não serem agarradas?».

Os ministros das Finanças europrus «convidaram» o Governo português a «precisar melhor» as reformas tendentes ao equilíbrio orçamental e ao relançamento da economia. Reformas essas que devem passar precisamente pelo «reforço do crescimento potencial e a competitividade, metendo um acento na supressão da rigidez no mercado do trabalho, nomeadamente na formação de salários e na melhoria da produtividade».

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