Portas atribui baixa do desemprego a «política de estágios» - TVI

Portas atribui baixa do desemprego a «política de estágios»

Paulo Portas (Lusa)

«70% dos jovens que têm um estágio numa empresa, a seguir ao estágio, encontram colocação». acrescentou o vice-primeiro-ministro

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Paulo Portas afirmou que a taxa de desemprego só começou a descer porque «há uma política de estágios» profissionais combinada entre Estado e empresas.

O vice-primeiro-ministro considerou que a descida «de quase 18%» da taxa de desemprego para «cerca de 14%» se deve à «política de estágios profissionais», frisando que «agora há mais gente que tem uma oportunidade», como cita a Lusa.

«Muitos dos empregos são criados através dos estágios profissionais», sublinhou o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, sustentando com o facto de «70% dos jovens que têm um estágio numa empresa, a seguir ao estágio, encontram colocação».

Segundo o vice-primeiro-ministro, «mais importante que a própria política de estágios, que mostra a agilidade das empresas, é o incentivo que o Estado dá à criação de emprego».

Questionado pelos jornalistas, o governante referiu apenas que a percentagem por si sublinhada «são dados oficiais».

Paulo Portas disse que é «possível, através do investimento, garantir mais crescimento», registando que, «ao fim de uma década de impasse, o investimento dá sinais positivos».

O papel que o turismo desempenha na economia do país foi igualmente destacada pelo vice-primeiro-ministro, classificando este setor como «um pilar» do crescimento económico.

O governante, que discursava na cerimónia de inauguração de uma unidade hoteleira de um grupo espanhol na Figueira da Foz, destacou a necessidade de «as decisões da administração pública» terem de «ser rápidas» no que toca a investimentos no país.

A ministra do Fomento espanhola, Ana Pastor, também presente na cerimónia, referiu que «os países que mais crescem na Europa são Espanha e Portugal», considerando que o turismo é uma «atividade fundamental para recuperar a economia».

«Os esforços dos dois países têm valido a pena», sustentou Ana Pastor.
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