Estado já deve 400 mil euros por adiar portagens nas SCUT - TVI

Estado já deve 400 mil euros por adiar portagens nas SCUT

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Concessionárias começam a enviar facturas do dinheiro que deviam estar a cobrar e não estão

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O Estado ainda não recebeu receitas das portagens nas SCUT mas já está a incorrer em custos. De acordo com a TVI, a decisão do Governo de adiar o pagamento nas três SCUT do Norte já custou perto de 400 mil euros.

Cerca de 263 mil euros: é quanto o Estado já deve por ter adiado de Julho para Agosto a introdução de portagens nas SCUT do Grande Porto e da Costa da Prata. Este é também o valor que o consórcio Ascendi garante já ter gasto com a preparação e manutenção de toda a estrutura que permitirá fazer a cobrança aos condutores.

A TVI avança que, a 9 de Agosto, a concessionária enviou uma carta ao Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, com conhecimento para o secretário de Estado Paulo Campos e para as Estradas de Portugal, alertando para os encargos com o atraso das portagens.

Por contrato, as concessionárias devem ser compensadas dos custos através das receitas das portagens. O problema é que as despesas já foram feitas mas o pagamento nas SCUT ainda não começou nem se sabe quando começará.

A Ascendi, do grupo Mota Engil, não é, porém, a única concessionária nesta situação. Também a Euroscut já terá a haver do estado custos da implementação e manutenção de portagens na SCUT do Norte Litoral, que também deveriam ter começado a ser cobradas a 1 de Julho.

Contas feitas, já rondará os 400 mil euros o que o Estado deve pelo facto de o Governo ter atrasado a cobrança de portagens nas SCUT.

Em nota enviada à TVI, o Ministério das Obras Públicas não confirma o montante da dívida mas confirma haver custos pelo adiamento das portagens, adiamento esse que é justificado pelo facto de o Parlamento ter alterado o diploma do chip das matrículas, que está agora em análise na Presidência da República.
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