Belenenses-U. Leiria, 1-1 (destaques) - TVI

Belenenses-U. Leiria, 1-1 (destaques)

Leão de raça com passe refinado Quer jogar em contra-ataque? Arranje um jogador como Leão para travar o adversário e servir um velocista tipo Luís Carlos...

Leão

O médio do União de Leiria encaixa na perfeição no esquema de Manuel José. Sempre atento nos desarmes e na ocupação dos espaços por forma a cortar as linhas de progressão do adversário, Leão mostra também muita clarividência na forma como transforma uma recuperação de bola num perigoso contra-ataque. Foi um pêndulo no meio-campo (contando com preciosa colaboração do discreto mas eficaz Tiago) e pertenceram-lhe os melhores passes «a rasgar» para as loucas corridas de Luís Carlos e companhia. 

Luís Carlos

Protagonizou, provavelmente, o melhor começo de jogo deste Campeonato. Na primeira vez em que colocou fogo nas botas, marcou. O golo e mais meia-dúzia de arrancadas pela direita (ocasionalmente também pela esquerda) puseram o Belenenses em sentido e fizeram com que Marinho Peres recuasse Cléber no terreno para o marcar. Em vão. Até ao intervalo o extremo do União de Leiria podia ter feito o gosto ao pé mais duas vezes, em lances-fotocópia que deixaram Cléber preso ao relvado e Luís Carlos bem no meio da área. Falharam os remates... Na segunda parte decaiu um pouco, mas ainda assim deu trabalho até ser substituído. 

Lito

O inconformismo do sub-capitão do Belenenses traduz-se em duas alíneas das eventuais estatísticas deste jogo: a recuperação de bolas e o remate. Com o enorme pulmão que caracteriza a família Vidigal, o irmão do agora jogador do Nápoles correu quilómetros e apareceu onde a equipa dele mais precisava, incluindo na «zona de tiro» à entrada da área leiriense. Não lhe peçam é que além de tudo isso ainda faça as vezes de quem estava em campo para construir jogo e desmontar a teia adversária... 

Derlei

Não marcou, mas esteve quase, quando aos 69 minutos protagonizou o único verdadeiro lance de perigo do União de Leiria durante toda a segunda parte. No tempo restante que passou em campo mostrou-se um lutador de raça, «chateando» Filgueira a cada instante e «estendendo» tanto quanto possível o jogo do União de Leiria até terrenos mais adiantados. 

Cléber

A culpa foi de Luís Carlos. Os adeptos do Belenenses, habituados nesta época a andar pela mó de cima, não demoraram muito a encontrar um bode expiatório para o mau jogo da equipa. Quando as coisas ainda pareciam ter tudo para correr bem (leia-se na primeira parte), já nas bancadas se vociferava contra o brasileiro em que Marinho Peres decidiu apostar desde a segunda jornada. A verdade é que Cléber foi muito pouco feliz. Dos 15 minutos que passou a médio não se guarda qualquer registo; no resto do tempo actuou como lateral-esquerdo e foi vendo Luís Carlos passar. Tem, forçosamente, de valer mais...

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