INEM: ministro deixa pedido aos portugeses - TVI

INEM: ministro deixa pedido aos portugeses

  • Portugal Diário
  • 25 jan 2008, 23:41
Correia de Campos visita unidade familiar de saúde (Tiago Petinga/LUSA)

Não descredibilizarem a instituição que «custou tanto tempo a criar»

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O ministro da Saúde pediu esta sexta-feira aos portugueses para ajudarem a melhorar as relações entre o INEM e os bombeiros, em vez de descredibilizarem aquela instituição de emergência médica, que «custou tanto tempo a criar», escreve a Lusa.

Correia de Campos falava aos jornalistas à entrada para um jantar com autarcas do distrito de Évora, no âmbito da iniciativa «Governo Presente», em que participam o primeiro-ministro e vários membros do Governo.

«Eu quero pedir aos portugueses e aos meios de comunicação social que, em vez de descredibilizarem uma instituição que custou tanto tempo a criar, ajudem a melhorar as relações entre o INEM e os bombeiros», disse Correia de Campos, sugerindo que se «olhe para o futuro».

«Porque é que a gente não se há-de dar bem todos? Temos de ir para a frente e trabalhar em conjunto», sugeriu o ministro, que se escusou a atribuir culpas no caso da morte do homem de Castedo (Alijó).

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«Neste caso, não quero culpabilizar ninguém», afirmou, limitando-se a lembrar que o INEM, que considerou uma instituição «altamente prestigiada», «recebe diariamente 4.500 chamadas» e «podem nem todas correr bem».

O ministro lembrou ainda que os bombeiros transportam três quartos dos doentes em Portugal.

Mapa teve acordo

Quanto às críticas da Ordem dos Médicos (OM), que hoje considerou ser «evidente que não estão cumpridos os pressupostos elencados pela Comissão de Reforma das Urgências para se encerrarem os únicos recursos de urgência e emergência de que dispõem algumas populações», o ministro negou a existência de «desencontros entre a Comissão das Urgências e o Governo».

«O mapa de definição dos pontos de rede foi feito por acordo, por consenso, entre a Comissão das urgências e o Governo, como verão na próxima semana», disse.
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