PEV: moção de censura corresponde «ao sentimento dos portugueses» - TVI

PEV: moção de censura corresponde «ao sentimento dos portugueses»

Jerónimo de Sousa em Santiago do Cacém, 30 de Maio (Hugo Beleza)

Deputada de Os Verdes diz mesmo que moção é «extraordinariamente oportuna»

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A deputada do Partido Ecologista Os Verdes Heloísa Apolónia considerou «extraordinariamente oportuna» a moção de censura do PCP ao Governo, anunciada nesta sexta-feira, e que, no seu entender, corresponde «ao sentimento generalizado dos portugueses».

Em declarações aos jornalistas, no Parlamento, Heloísa Apolónia, citada pela Lusa, começou por afirmar que o seu partido só se poderá pronunciar em concreto sobre a moção de censura quando conhecer o texto.

No entanto, a deputada acrescentou que, pela forma como foi anunciada, Os Verdes consideram a moção de censura ao Governo «extraordinariamente oportuna e correspondente ao sentimento generalizado das pessoas, que se veem empobrecer no seu dia-a-dia».

«Aquilo, de facto, que está a acontecer em Portugal é um afundamento terrível e isto tem de ser travado de alguma forma. E, portanto, este debate é fundamental e nós consideramos esta oportunidade muito positiva», concluiu.

Heloísa Apolónia contestou, porém, a ideia de que a aprovação de uma moção de censura ao Governo encaminharia Portugal para a situação da Grécia: «Pôr Portugal no caminho da Grécia é aquilo que a direita está a fazer em Portugal, eu julgo que eles não estão bem cientes daquela que é a realidade do país.»

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, anunciou a apresentação de uma moção de censura ao Governo PSD/CDS-PP durante o debate quinzenal com o primeiro-ministo, na Assembleia da República, nesta manhã.

Jerónimo de Sousa apresentou-a como «uma moção de censura ao pacto de agressão, ao aumento da exploração, ao empobrecimento, à política do Governo e ao Governo que a executa, que afunda o país e o conduz ao desastre», defendendo que «a rotura com esta política surge cada vez mais como um imperativo nacional».

O debate desta moção de censura foi agendado para 25 de junho.
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