Aeroporto: «Decisão com base em estudos» - TVI

Aeroporto: «Decisão com base em estudos»

  • Portugal Diário
  • 22 out 2007, 15:17

Filipe Menezes considera «leviano» o partido tomar alguma posição sobre a localização

Relacionados
O presidente do PSD disse esta segunda-feira que seria «leviano» o partido tomar já alguma posição acerca da localização do futuro aeroporto de Lisboa, sublinhando que uma decisão sobre essa questão terá de ser sustentada por «estudos técnicos credíveis», escreve a Lusa.

«Se o PSD tivesse já uma posição seria leviano», afirmou o líder social-democrata, Luís Filipe Menezes, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com responsáveis da Confederação da Industria Portuguesa (CIP).

Sublinhando o «grande sentido cívico» que a CIP demonstrou ao promover um estudo sobre a localização do futuro aeroporto internacional de Lisboa, Luís Filipe Menezes reservou uma tomada de posição do PSD para depois da análise dos novos elementos que vão surgir.

«O PSD vai analisar os estudos da CIP, o Governo também está a fazer estudos. O PSD tem técnicos, alguns dos quais ex-ministros ligados ao sector, que vão analisar esses estudos», disse, considerando que qualquer posição sobre a localização do futuro aeroporto terá de ser suportada «em critérios absolutamente técnicos».

«Este assunto não deve ser alvo de querela política. Todas as decisões políticas devem ser sustentadas por estudos técnicos credíveis», insistiu.

Além da questão da localização no novo aeroporto internacional de Lisboa, outras matérias estiveram em cima da mesa na reunião de Luís Filipe Menezes com os responsáveis da CIP, nomeadamente a Flexigurança.

Sobre esta questão, o líder social-democrata adiantou que a Flexigurança tem «alguns aspectos positivos», apesar de também se verificarem alguns «desajustamentos» em relação à realidade portuguesa.

Mas, acrescentou, nos próximos meses o PSD irá apresentar as suas próprias propostas.

«Penso ser possível encontrar consensos político-partidários», admitiu Luís Filipe Menezes, reconhecendo que «há a necessidade de modernizar a legislação laboral».
Continue a ler esta notícia

Relacionados