Actividade turística abranda em Março - TVI

Actividade turística abranda em Março

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Em Março de 2006, os estabelecimentos hoteleiros registaram 2,5 milhões de dormidas, correspondendo a um decréscimo homólogo de menos 6,1%.

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Para esta redução contribuíram tanto os residentes (menos 13,7%), como os não residentes (menos 2,4%), a que não será alheio o efeito da Páscoa (em 2005, ocorreu em Março e, em 2006, em Abril), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os proveitos totais e de aposento apresentaram igualmente quebras homólogas, de menos 1,4% e menos 4,0%, respectivamente.

Já no primeiro trimestre de 2006, os estabelecimentos hoteleiros recenseados registaram 6,1 milhões de dormidas, revelando uma variação homóloga positiva de 2,1%.

A Região Autónoma da Madeira foi a única a apresentar um acréscimo homólogo das dormidas (1,0%). Todas as outras regiões apresentaram reduções, mais acentuadas na Região Autónoma dos Açores (menos 11,5%), no Centro (menos 11,3%) e no Algarve (menos 10,1%).

Por tipo de estabelecimento, observaram-se decréscimos homólogos nas dormidas em pousadas (menos 33,4%), nos apartamentos turísticos (menos 20,1%), nos aldeamentos turísticos (menos 12,3%), nos motéis (menos 9,8%), nos hotéis-apartamentos (menos 4,9%), nas pensões (menos 4,5%) e nos hotéis (menos 3,9%). Apenas nas estalagens se verificou um resultado positivo de 6,4%.

As dormidas dos residentes atingiram 749,7 milhares, correspondendo a um decréscimo relevante de menos 13,7%. Os não residentes originaram 1,7 milhões de dormidas, menos 2,4% do que no mesmo período do ano anterior.

Os principais mercados emissores foram o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha, os Países Baixos e a França, que totalizaram 68,1% das dormidas dos não residentes.

A evolução destes mercados revelou crescimentos homólogos das dormidas de residentes em França (30,0%), nos Países Baixos (14,2%) e na Alemanha (7,9%). Pelo contrário, a Espanha, um dos mercados emissores mais sensíveis ao efeito Páscoa, revelou uma acentuada quebra nas dormidas dos seus residentes (menos 49,9%), enquanto que para o Reino Unido o decréscimo foi muito inferior (menos 0,3%).

Turismo elege Algarve

As principais regiões de destino dos não residentes foram o Algarve (38,9%), a Região Autónoma da Madeira (25,7%) e Lisboa (23,7%). Os residentes revelaram preferência por Lisboa (24,0%), pelo Centro (21,1%) e pelo Norte (20,5%).

Já a taxa de ocupação foi de 30,4%, representando uma quebra de 2 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo do ano anterior.

As regiões que apresentaram os valores mais elevados da estada média foram a Região Autónoma da Madeira (5,7 noites), o Algarve (4,9) e a Região Autónoma dos Açores (3,4).

No mês de Março de 2006, os estabelecimentos hoteleiros registaram 106,8 milhões de euros de proveitos totais e 68,3 milhões de euros de proveitos de aposento, correspondendo a variações homólogas negativas de menos 1,4% e menos 4,0%, respectivamente.

As quebras mais acentuadas observaram-se na Região Autónoma dos Açores (menos 8,9% para os proveitos totais e menos 12,1% para os de aposento) e no Alentejo (menos 6,9% para os proveitos totais e menos 8,5% para os de aposento).

Apenas duas regiões apresentaram aumentos para os dois indicadores, relativamente ao período homólogo, o Norte (6,3% para os proveitos totais e 2,0% para os de aposento) e o Algarve (0,1% para os proveitos totais e 1,4% para os de aposento).

No primeiro trimestre de 2006, os proveitos totais atingiram 263,9 milhões de euros, significando um ligeiro acréscimo homólogo de 0,8%, enquanto que os proveitos de aposento alcançaram 167,0 milhões de euros, o que se traduziu numa quebra de menos 0,6%.
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