Num estudo sobre os países mediterrânicos, a agência acusa Itália e Grécia de esforços fracos e considera o caso português diferente.
Neste estudo, a S&P fala das despesas primárias correntes, que têm vindo a acelerar nos três países, como uma das causas para o aumento dos défices.
«Os Governos grego, italiano e português estão a levar a cabo programas de consolidação orçamental com vista à melhoria das suas finanças públicas, com diferentes graus de sucesso», refere o estudo, acrescentando que, «o Governo português, em particular, tem vindo a tomar decisões difíceis e pouco populares para reduzir as despesas primárias, de modo a fortalecer as finanças públicas no longo prazo». Entre as medidas referidas está a reforma da Administração Pública e também a da Segurança Social, às quais a agência atribui a redução do défice em 2006.
Para a S&P, 2007 será um ano decisivo para a implementação total das medidas já definidas pelo Governo.
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Consolidação portuguesa é mais sólida que grega e italiana
- Redação
- PGM
- 8 jun 2007, 12:25
![Ministro das Finanças pede maior esforço](https://img.iol.pt/image/id/5080296/1024.jpg)
A agência internacional de ratings Standard & Poor¿s (S&P) confia mais na solidez da consolidação orçamental portuguesa que na grega ou na italiana, acreditando que a mesma terá efeitos mais duradouros.
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