Grupo lucrou 150 mil euros com furto de cheques - TVI

Grupo lucrou 150 mil euros com furto de cheques

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Depois de roubados em marcos do correio eram-lhes alterados os nomes dos beneficiários

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Cheques furtados em marcos de correio, num valor global superior a 150 mil euros, eram depois viciados e depositados nas contas de um grupo de seis pessoas, segundo uma acusação do Ministério Público do Porto citada pela Lusa.

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto refere que estão em causa 96 cheques.

Após furtarem os cheques dos marcos de correio, em circunstâncias não descritas pela acusação, os arguidos alteravam o nome do beneficiário, «inscrevendo na frente e no versos nomes de pessoas ou sociedades inexistentes».

Endossavam esses cheques «com a aposição de assinatura ou aposição de carimbos forjados e rubricas», depositando-os depois em contas que titulavam. Faziam-no diretamente aos balcões ou em caixas da rede Multibanco.

Em alguns casos, usavam os cheques para pagar mercadoria ou serviços prestados.

Há pelo menos uma circunstância em que os arguidos nada puderam lucrar com o esquema, uma vez que o cheque furtado e viciado não tinha provisão.

Os factos ocorreram entre agosto de 2005 e fevereiro de 2007 e a acusação da 7.ª Secção do DIAP/Porto diz que o esquema foi montado por um homem da Póvoa de Lanhoso.

Este arguido começou por atuar sozinho mas, mais tarde, recrutou cinco coarguidos e outra pessoa de identidade não apurada para colaborar nos ilícitos.

O grupo está acusado por burla, falsificação e contrafação de documento.

Entre os lesados contam-se os bancos Santander Totta, Comercial Português, Espírito Santo e Popular.

O caso será julgado a partir de maio nas Varas Criminais do Porto.
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