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Mãe confessou agressões

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Sara terá sido agredida a murro e pontapé nos dias que antecederam a sua morte. Mas progenitora negou à PJ que tivesse intenção de a matar. Suspeita já chegou ao tribunal

(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 10:57)

A mãe da pequena Sara, a menina de dois anos que morreu na passada quarta-feira, em Monção, terá confessado à PJ que agrediu a menor nos dias que antecederam a sua morte.

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De acordo com o «Público» e «Jornal de Notícias», Ana Isabel Oliveira, de 24 anos, ressalvou, no entanto, que não teve a intenção de matar a criança. Além disso, não avançou os motivos do crime.

As agressões, alegadamente a murro e pontapé, terão ocorrido na noite de segunda-feira e na manhã de terça-feira. Quando, na quarta-feira de manhã, a mãe levou a pequena Sara ao Centro de Saúde de Monção a menina apresentava um quadro clínico de paragem cardio-respiratória, tendo acabado por falecer.

Ana Isabel Oliveira foi detida, ontem, após quatro horas de interrogatório da PJ, nas instalações do jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia, tendo seguido para o Tribunal de Monção.

Aí terá sido ouvida pela magistrada do Ministério Público de turno, tendo o interrogatório sido interrompido por volta das 20:30. A audiência estava marcada para as dez da manhã, mas a suspeita só chegou por volta das onze. O juiz irá determinar a medida de coacção.

O pai da menina também foi ouvido mas não ficou detido e deverá acompanhar as cerimónias fúnebres da menina, esta sexta-feira.

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Recorde-se que, tal como o PortugalDiário avançou na quinta-feira, citando fonte do Instituto de Medicina Legal, a autópsia ao corpo da menor evidenciou «lesões traumáticas significativas no crâneo, tórax e no abdomén» e que «foram inequivocamente responsáveis pela sua morte».

O exame ao cadáver da menina, realizado no Instituto de Medicina Legal de Viana do Castelo, evidenciou ainda «várias lesões mais antigas» que sustentam a tese dos maus tratos infligidos à menor.

Seguem-se, agora, os exames complementares de rotina e uma fase «fundamental» que consistirá na «confrontação entre as lesões observadas e as informações fornecidas pelos progenitores».

Apesar de os primeiros resultados darem credibilidade às suspeitas de maus tratos, a fonte do IML acrescenta «que primeiro é preciso confrontar os resultados médicos com os elementos recolhidos pela PJ, nomeadamente, o tipo de escadas em que a menor terá caído».

Refira-se que na primeira versão da progenitora, a morte de Sara ter-se-á ficado a dever a duas quedas que a menor deu nas escadas da casa, em Monção.

Ao contrário de Sara, os três irmãos (cinco, quatro e uma no e meio) nunca evidenciaram sinais de maus tratos.

Veja a seguir: «Maus tratos: mãe insultada»

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