SCUT: PSD recusa «acordo de bloco central» - TVI

SCUT: PSD recusa «acordo de bloco central»

Jorge Costa diz que acordo só foi possível porque ficaram consagrados princípios defendidos pelo partido

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O deputado do PSD, Jorge Costa, sublinhou que o acordo alcançado com o PS para a cobrança de portagens nas SCUT só foi possível porque ficaram consagrados os princípios que os sociais-democratas sempre defenderam e recusou um acordo de «bloco central».

«Os princípios que o PSD sempre defendeu foram aceites. Se não tivesse sido assim, os projectos de lei do Governo seriam revogados, porque era isso que estava em cima da mesa, a hipótese de revogação», afirmou o deputado Jorge Costa, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Recordando os «três princípios que o PSD sempre defendeu, ou seja, a não obrigatoriedade do chip, a existência de alternativas de pagamento e a consagração de que os dispositivos electrónicos servem apenas para cobrança de portagens», Jorge Costa recusou as críticas da restante oposição, que fala em «acordo de bloco central».

«Estamos de consciência tranquila porque foram consagrados os princípios que sempre defendemos. E meios alternativos que sempre defendemos», sustentou citado pela Lusa.

Questionado se este acordo pode indiciar um entendimento sobre a matéria mais geral das SCUT, Jorge Costa não respondeu, remetendo essa questão para a próxima semana.

«Cada coisa a seu tempo», disse, lembrando que já está agendado para o próximo dia 9 o debate sobre a apreciação parlamentar do decreto que introduziu as portagens em três SCUT.

«Essa matéria será discutida na próxima semana, hoje estamos só a falar de matéria de chip», acrescentou.

PS e PSD chegaram quinta-feira a acordo para alterar os decretos-lei do Governo que têm a ver com o pagamento das portagens nas SCUT. As alterações vão ser votadas esta tarde na Comissão Parlamentar de Obras Públicas.
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