Aluguer de viaturas factura mais 25% durante a crise - TVI

Aluguer de viaturas factura mais 25% durante a crise

Monovolume

O sector de aluguer de automóveis atravessa, como a maioria dos sectores de actividade, uma crise. Mas, mesmo assim, o sector facturou, durante o ano passado, mais de 274 milhões de euros, um crescimento de 25% face a 2004.

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Segundo os dados da Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC), a crise que se vive no sector automóvel, decorrente dos impostos que o tornam menos competitivo do que o da vizinha Espanha, teve reflexo no investimento verificado no ramo, que caiu, no que se refere à frota de ligeiros de passageiros, cerca de 16%, passando de 471,5milhões em 2004 para 400 milhões em 2005.



Já no que diz respeito aos comerciais ligeiros, o investimento desceu quase 32% de 81,9 milhões, em 2004, para 55,8 milhões de euros em 2005. A facturação, também aqui, aumentou 14%, para 38,8 milhões.



De realçar que, apesar de não ter existido investimento nos transportes pesados de mercadorias nos últimos dois anos, a facturação subiu 11%, para os 457 mil euros, em 2005.



A associação garante que a crise do sector é «preocupante», e revela que o número de trabalhadores do sector caiu dos 2.745 em 2000 para 2.385 em 2005, uma queda de mais de 13% na mão-de-obra deste ramo.



No entanto, e apesar de a facturação aumentar, a associação não deixa de criticar algumas medidas do Governo, como o aumento dos impostos para aumentar a receita pública, as quais dizem retira competitividade ao sector do aluguer de automóveis sem condutor, principalmente face a Espanha, o concorrente mais directo e onde a taxa de IVA é de 16%. A ARAC alerta ainda para o facto desta perda de competitividade ser prejudicial para vários sectores como o do Turismo e dá o exemplo do rent-a-car onde, «devido á inexistência de um sistema de isenção á semelhança do que acontece na vizinha Espanha, onde o rent-a-car está isento do pagamento do imposto de matrícula (equivalente ao nosso IA) torna muito difícil a concorrência das empresas portuguesas com as suas congéneres espanholas».
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