A acusação da Comissão Europeia baseia-se no facto de a Microsoft ter falhado na apresentação de informações actuais e a preço razoável sobre o sistema operativo Windows para ser compartilhadas com outros produtores de software.
Segundo o director jurídico da Microsoft, Brad Smith, os «preços propos tos pela empresa são cerca de 30 por cento mais baratos do que os praticados no mercado para as tecnologias comparáveis».
«Outras agências governamentais dos Estados Unidos e da Europa já encon traram inovações consideráveis nos protocolos da Microsoft», adiantou. Segundo a empresa, as exigências da Comissão Europeia «não são razoáveis».
«Acreditamos que temos sido justos nos preços que pedimos por esta informação», afirmou Brad Smith.
«É difícil ver como a Comissão pode discutir que até as inovações paten teadas têm de ser disponibilizadas gratuitamente».
Smith lamentou o facto da Microsoft ter pedido uma resposta à documenta ção apresentada há seis meses atrás e só agora a Comissão Europeia ter reagido e com uma ameaça.
«Estamos desapontados com o facto da resposta à nossa documentação ter chegado com seis meses de atraso mas comprometemo-nos a responder à carta da Com issão Europeia», adiantou Smith.
Acrescentou que os pontos referidos pela Comissão Europeia parecem ser «uma tentativa de regular os preços dos nossos direitos de propriedade intelectu al no âmbito global», algo que está para além da jurisdição da Comissão Europeia .
A Microsoft tem quatro semanas para responder às objecções do executivo comunitário, prazo a partir do qual a Microsoft terá de pagar uma coima de três milhões de euros.
Microsoft rejeita acusação da Comissão Europeia de concorrência desleal
- Redação
- CPS
- 1 mar 2007, 19:13
A Microsoft rejeitou esta quinta-feira a acusação da Comissão Europeia de que a empresa mantém práticas de concorrência desleal, pelas quais ameaça multar em vários milhões, e considerou as suas exigências «pouco razoáveis».
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