«Europa agora está melhor» - TVI

«Europa agora está melhor»

  • Portugal Diário
  • 18 dez 2007, 15:32
José Sócrates (Paulo Novais/Lusa)

O balanço de Sócrates, que deu conta do «sentimento de dever cumprido»

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O primeiro-ministro português afirmou esta terça-feira, em Bruxelas, que a Europa está agora melhor, «perante si própria e também perante o Mundo», regozijando-se pelo contributo dado pela presidência portuguesa para esse fortalecimento da UE, noticia a Lusa.

Na última intervenção perante o Parlamento Europeu enquanto presidente do Conselho da UE, para um balanço do semestre, José Sócrates deu conta do «sentimento de dever cumprido», chegando mesmo a lamentar falta de tempo para expor em detalhe «tudo o que foi feito» desde Julho.

«Ao longo destes seis meses, fomos capazes de ultrapassar bloqueios, impasses e também preconceitos que permitem afirmar hoje, no final da presidência portuguesa, que a Europa ficou mais forte internamente mas também na sua política externa», afirmou.

Para o primeiro-ministro português, «a Europa, ao fim destes seis meses, é uma Europa que está melhor, perante si própria e também perante o Mundo», e isso deve-se em grande medida a terem sido cumpridas aquelas que eram as três grandes prioridades da presidência portuguesa: a assinatura do Tratado de Lisboa, o lançamento de uma parceria estratégica com o Brasil e a realização da Cimeira com África.

Fazendo questão de salientar a importância do diálogo com o Brasil e com o continente africano, Sócrates admitiu que o acordo sobre o futuro Tratado terá sido «a maior contribuição» dada pela presidência para «uma Europa mais forte», lembrando que essa foi, desde o início, «a prioridade das prioridades».

«Nenhum sinal de confiança era mais importante para o projecto europeu, (cidadãos) europeus, e economia europeia do que ultrapassar esse impasse e ultrapassar essa crise», disse, acrescentando, no entanto, que este «não é apenas um Tratado para os europeus e para a economia europeia, dá um sinal claro ao Mundo que a Europa está de regresso».

José Sócrates, que falou de improviso, voltou a fazer um levantamento das «marcas» que entende que a presidência portuguesa deixou ainda em outras áreas, designadamente na agenda económica, social, das liberdades e para o futuro, e comentou que tal foi possível pois tratou-se de uma presidência exercida por um «país europeísta, comprometido com os ideais europeus».
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